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A Páscoa, a qual Abre a Porta do Reino dos Céus
Não há morte no reino dos céus (Ap. 21:1-4). Portanto, apenas os abençoados com a vida eterna podem entrar no reino celestial. A Páscoa que tem a promessa da vida eterna é a verdade que abre a porta do céu.
Hoje em dia no mundo, há muitas igrejas que dizem crer em Deus. Contudo, a Igreja de Deus é a única que celebra a Páscoa da Nova Aliança, a festa solene de Deus que contém a promessa da salvação.
Como diz a Bíblia: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento” (Os. 4:6), muitos não conhecem corretamente a Bíblia e consideram a Páscoa como algo que não precisam celebrar; eles pensam que o reino dos céus virá sobre eles por apenas crer em Deus. Através das palavras da Bíblia meditemos sobre o significado da Páscoa que guardamos e vamos discernir a verdade da falsidade.
Os que fecham a porta do reino dos céus
Quando Jesus veio a esta terra há dois mil anos, os líderes religiosos daquela época estavam guiando a multidão ao caminho errado, ao invés de seguir os ensinamentos de Deus.
Mt. 23:13 『Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois vós não entrais, nem deixais entrar os que estão entrando!』
Os escribas e fariseus eram os principais líderes religiosos naqueles dias. No entanto, Jesus os repreendeu por não guiar as pessoas ao reino dos céus, mas fechar a porta do reino dos céus diante dos homens, enquanto eles não entravam nem deixavam entrar os que estavam entrando.
É óbvio o fim dos que impedem as pessoas de entrar no reino dos céus. Jesus lhes advertiu severamente uma e outra vez.
Mt. 23:32-33 『[...] Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?』
Jesus comparou os escribas e fariseus com os “sepulcros caiados”. Isto porque, por fora, eles aparentemente eram justos, mas por dentro estavam cheios de hipocrisia e iniquidade, assim como sepulcros caiados que por fora se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia (Mt. 23:27-28). Eles enganaram muitas pessoas para que não entrassem no reino dos céus, pelo qual jamais poderão escapar de ser condenados ao inferno.
Vejamos a cena em que sua entrada no reino dos céus é rejeitada mesmo eles tentando entrar.
Mt. 7:21-23 『Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizerme: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.』
O reino dos céus não é um lugar onde todos que só chamam a Deus: “Senhor, Senhor”, podem entrar. Somente aqueles que fazem a vontade de Deus podem entrar no reino dos céus.
Então, aqueles que fecham o reino dos céus diante dos homens e não deixam entrar os que estão entrando, são quem faz a vontade de Deus? De modo nenhum! Mesmo profetizando no nome do Senhor, Jesus os chamou de “os que praticais a iniquidade”.
“Tenho desejado ansiosamente celebrar a Páscoa”
Então, será a vontade de Deus ou não a Páscoa que guardamos hoje em dia? Jesus disse que podemos entrar no reino dos céus se fizermos a vontade de Deus. Portanto, precisamos saber claramente se guardar a Páscoa é a vontade de Deus ou não. Averiguemos o que diz o Novo Testamento sobre a Páscoa.
Lc. 22:7-15 『Chegou o dia da Festa dos Pães Asmos, em que importava comemorar a Páscoa. Jesus, pois, enviou Pedro e João, dizendo: Ide preparar-nos a Páscoa para que a comamos. [...] E, indo, tudo encontraram como Jesus lhes dissera e prepararam a Páscoa. Chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa, e com ele os apóstolos. E disse-lhes: Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento.』
Jesus enviou dois de seus doze discípulos, Pedro e João, a quem amava especialmente, para preparar a Páscoa. Quando chegou a hora da Páscoa, Jesus se sentou à mesa e disse: “Tenho desejado ansiosamente comer esta Páscoa”. Mesmo que ele dissesse apenas: “Tenho desejado”, poderiam entender sua vontade o suficiente, mas ele disse: “Tenho desejado ansiosamente”. Ao ver isto, podemos saber o quanto ele desejou celebrar a Páscoa.
Assim, a Páscoa foi guardada segundo a ansiosa vontade de Jesus. Na ceia da Páscoa, Jesus fez uma aliança com os seus discípulos da seguinte maneira:
Lc. 22:19-20 『E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós.』
Celebrando a Páscoa, Jesus tomou o pão e disse que era o santo corpo de Cristo, e mandou fazer isto. E dando o cálice com vinho, nos fez compreender que esta Páscoa é a Nova Aliança estabelecida pelo sangue de Cristo em favor de nós.
A Páscoa é um santo estatuto, decreto e mandamento que Deus mesmo estabeleceu através de sua preciosa carne e sangue quando veio pessoalmente a esta terra para salvar a humanidade. Podemos ver a mesma cena no livro de Mateus, o qual também mostra claramente que guardar a Páscoa é a vontade de Deus.
Mt. 26:17-19 『No primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, vieram os discípulos a Jesus e lhe perguntaram: Onde queres que te façamos os preparativos para comeres a Páscoa? E ele lhes respondeu: Ide à cidade ter com certo homem e dizei-lhe: O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos. E eles fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa.』
Nos versículos anteriores também, podemos ver que Jesus mesmo disse que celebraria a Páscoa e mandou seus discípulos prepará-la. Tudo o que Jesus fez é um exemplo dado a nós para que fizéssemos também (Jo. 13:15). A cena de Jesus celebrando a Páscoa com os seus discípulos aparece repetidamente nos quatro Evangelhos que descrevem a vida e as obras de Jesus. Isto nos mostra a vontade de Deus que nos faz celebrar a Páscoa, seguindo o seu exemplo.
A Páscoa, a verdade que abre a porta do reino dos céus
Portanto, é a vontade de Jesus, isto é, a vontade de Deus que guardemos a Páscoa da Nova Aliança. Jesus disse que apenas aquele que faz a vontade de Deus pode entrar no reino dos céus. Por isso, apenas os que celebram a Páscoa poderão entrar no céu.
Então, como pode ser aberta a porta do reino dos céus mediante a Páscoa? Vejamos que bênção está contida na Páscoa.
Jo. 6:53-58 『Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá. Este é o pão que desceu do céu, em nada semelhante àquele que os vossos pais comeram e, contudo, morreram; quem comer este pão viverá eternamente.』
Jesus disse que se não comermos a sua carne e não bebermos o seu sangue, não teremos vida em nós, e que quem comer a sua carne e beber o seu sangue, tem a vida eterna. Ele pôs um importante significado no pão e vinho da Páscoa; o pão representa a sua carne, e o vinho, o seu sangue. Por isso, os que não guardam a Páscoa não podem ser considerados como os que têm a vida para viver eternamente no reino dos céus, mesmo que tenham vida nesta terra.
Não há morte no reino dos céus (Ap. 21:1-4). Portanto, apenas os abençoados com a vida eterna podem entrar no reino celestial. A Páscoa que tem a promessa da vida eterna é a verdade que abre a porta do céu.
A Páscoa é uma festa solene que Deus mandou guardar desde os dias de Moisés, há 3.500 anos. Deus ordenou o seu povo celebrar a Páscoa segundo as regras da antiga aliança na época do Antigo Testamento, e segundo a lei da Nova Aliança na época do Novo Testamento. Isto porque, somente quando guardam a Páscoa, poderão entrar no reino dos céus.
1Co. 11:23-26 『Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.』
O apóstolo Paulo declarou, com antecedência, aos santos da igreja primitiva que isto não era o seu próprio ensino, mas o que recebeu do Senhor. E depois explicou a cerimônia da Páscoa, pedindo-lhes que a anunciassem até que o Senhor viesse. O ensinamento que Paulo recebeu de Jesus era guardar a Páscoa. A Páscoa que estamos celebrando agora não é uma festa que não precisamos celebrar, mas sim a lei de vida que devemos guardar devidamente.
A história da abolição da Páscoa
Apesar de tudo, hoje em dia não há nenhuma igreja que celebre a Páscoa, exceto a Igreja de Deus; isto é realmente surpreendente. Satanás, que se opõe a Deus, esteve elaborando armadilhas infindáveis para abolir a verdade da vida que Deus nos permitiu (Dn. 7:25). Em especial, a sua obra de impedir a Páscoa, a qual abre a porta do reino dos céus, está continuando desde o século II, aproximadamente 100 anos após a ascensão de Jesus, até hoje.
Após a época apostólica, a influência da igreja começou a se dividir em duas: a igreja do oriente que tinha Jerusalém e Ásia Menor como núcleo, e a igreja do ocidente que tinha Roma como núcleo. Por aquele tempo, a igreja de Roma, que guardava a santa ceia no Dia da Ressurreição e não na Páscoa, teve conflitos com a igreja do oriente que guardava a santa ceia na Páscoa.
Por volta do ano 155 d.C., a primeira controvérsia foi iniciada entre Policarpo, o bispo da igreja de Esmirna, que era uma das igrejas do oriente, e Aniceto, o bispo da igreja de Roma em representação das igrejas do ocidente. Policarpo, que havia sido ensinado diretamente pelo apóstolo João, um dos doze apóstolos, rejeitou firmemente a insistência das igrejas do ocidente de que a celebração da Páscoa no décimo quarto dia de Nisã (o primeiro mês do calendário sagrado) devia ser abolida e que a santa ceia devia ser celebrada no Dia da Ressurreição.
A primeira controvérsia sobre a Páscoa fracassou, e por volta do ano 197 d.C., as igrejas do oriente e do ocidente se enfrentaram de novo sobre o mesmo assunto. Vítor, o bispo da igreja de Roma, obrigou todas as igrejas a seguir o “decreto dominical”, o qual manda celebrar a santa ceia da Páscoa no Dia da Ressurreição, no primeiro domingo seguinte à primeira lua cheia depois do equinócio da primavera. As igrejas do oriente inclusive Polícrates, o bispo da igreja de Éfeso, rejeitaram a regra dizendo que deviam celebrar a Páscoa do mesmo jeito que os apóstolos guardaram.
Contudo, devido à astuta estratégia de Satanás, o poder da maldade se tornou gradualmente mais forte, e no Concílio de Niceia convocado pelo imperador romano Constantino, em 325 d.C., decidiram celebrar a santa ceia da Páscoa no Dia da Ressurreição, e assim a Páscoa foi completamente abolida. A Páscoa e o Dia da Ressurreição são totalmente diferentes. No entanto, Satanás teceu astutamente as duas festas e aboliu a Páscoa.
Desde o desaparecimento da Páscoa que tem a promessa da vida eterna, ninguém podia entrar no reino dos céus há mais de 1.600 anos. Até os dias de hoje muitas igrejas do mundo não guardam a Páscoa, e seguem as doutrinas mudadas. Contudo, Jesus, que veio a esta terra pela segunda vez de acordo com a profecia, restaurou a verdade da Páscoa da Nova Aliança, e então, a porta do céu que estava fechada foi aberta novamente.
A Páscoa, uma promessa eterna que jamais mudará
A Nova Aliança é a verdade que somente Deus pode estabelecer. Cerca de 600 anos antes de Jesus proclamar a Nova Aliança no dia da Páscoa, dizendo: “Este é o cálice da nova aliança no meu sangue”, já havia sido profetizado no livro de Jeremias, no Antigo Testamento, que Deus estabeleceria uma Nova Aliança.
Jr. 31:31-36 『Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. [...] Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei. Assim diz o SENHOR, que dá o sol para a luz do dia e as leis fixas à lua e às estrelas para a luz da noite, que agita o mar e faz bramir as suas ondas; SENHOR dos Exércitos é o seu nome. Se falharem estas leis fixas diante de mim, diz o SENHOR, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre.』
Deus disse que será o Deus daqueles que tiverem sua lei inscrita no coração, e que eles serão o seu povo. Isto significa que apenas os que guardarem a lei da Nova Aliança que estava profetizada que Deus estabeleceria, isto é, a Páscoa da Nova Aliança, serão o povo de Deus. Ele inclusive prometeu perdoar todos os seus pecados e iniquidades dos dias passados. Deus deu as leis fixas ao sol para a luz do dia, e à lua e às estrelas para a luz da noite. Assim como claras e firmes são essas regras decretadas, ele também esclareceu que a Nova Aliança é uma promessa eterna que jamais mudará.
Quando a porta do céu se abre através da Nova Aliança, a Páscoa, Deus nos examinará para ver se nosso sangue é de Deus, e se temos o seu santo corpo em nós. Assim como um filho verdadeiro é confirmado mediante provas genéticas, os que guardam a Páscoa são os que herdaram a carne e o sangue de Deus, e assim poderão passar pela porta do reino dos céus; pelo contrário, aqueles que não guardam a Páscoa não têm a carne e o sangue de Deus neles, e então serão distinguidos imediatamente dos filhos de Deus.
Há inumeráveis igrejas no mundo, mas muitas pessoas estão levando a vida de fé sem sequer conhecer qual é a vontade de Deus, e com o que ele nos dá a vida. Há dois mil anos, muitos que diziam crer em Deus, negaram Jesus e rejeitaram os seus ensinamentos. Nesta época, também, muitos que afirmam crer em Jesus, não celebram a Páscoa, que contém a sua santa vontade. Isto é muito lamentável.
Devemos compreender claramente qual igreja tem a verdade da Nova Aliança estabelecida por Deus e temos que ir a essa igreja, para poder entrar no reino dos céus. A família de Sião, eu gostaria de lhe pedir ansiosamente que todos compreendam a graça que Deus nos permite por meio da Páscoa e que preguem com força a Páscoa da Nova Aliança, a verdade da vida, para muitas pessoas que ainda não a conhecem.